O QUE É PARALISIA CEREBRAL?

O tema Paralisia Cerebral foi um os mais interessantes do curso de AEE. Por ser o cérebro um órgão fascinante e que controla todo o corpo, é importantíssimo entender seu funcionamento e as possíveis causas de problemas de ordem sensorial e motora. A turma de cursistas teve grande intesse em pesquisar este tema e adquirir novos conhecimentos sobre ele, uma vez que alunos com Paralisia Cerebral fazem parte do público-alvo do AEE. 

Este texto é o resultado de pesquisa e de leitura sobre o tema em estudo. Espero que este possa contribuir para o esclarecimento de dúvidas e para o enriquecimento de conhecimentos. 

O que é Paralisia Cerebral? -  Por Caroline Baptista

Entenda como a lesão no cérebro pode influenciar no desenvolvimento da criança

O cérebro é o condutor do corpo humano. Quando há uma lesão neste comando central, logo partes do corpo respondem com reações tanto motoras quanto cognitivas. Assim, se dá a paralisia, uma lesão cerebral que acontece quando falta oxigênio no cérebro do bebê durante a gestação, no parto ou até dois anos após o nascimento (quando provocada por traumatismo, envenenamentos ou doenças graves, como, por exemplo, sarampo e meningite).

A principal característica da criança com paralisia cerebral é a espasticidade, um desequilíbrio na contenção muscular que causa tensão e dificuldade de força e equilíbrio, comprometendo a coordenação motora. Em alguns casos, podem se apresentar também dificuldades na fala, na audição e na visão, além de haver comprometimento cognitivo, podendo interferir no desenvolvimento global. Contudo, as manifestações clínicas da paralisia cerebral variam, sendo que a gravidade da lesão vai depender da sua extensão e da área neurológica atingida.

Quando uma das áreas do sistema nervoso central – responsável pela função motora ao movimentar braços e pernas, para andar ou até se equilibrar, mastigar, engolir ou tossir – é comprometida, o movimento não vai acontecer de forma natural.

Apesar de não existir uma “cura” para paralisia cerebral, tratamentos multidisciplinares adequados, que envolvem terapias, medicina e educação, além da família, a reabilitação é possível e, na maioria das vezes, melhora o desenvolvimento físico e cognitivo da criança, garantindo assim sua inserção social.

                                                     Fonte: Revista Mundo da Inclusão , Ano 3, nº 37. Ed. Minuano, 2014.

                                                     Postado por Ana Carla Silva.